sexta-feira, 15 de março de 2013
PAIXÃO
Sentado na minha cama
Não paro de pensar,
Esta é a maneira
Que encontro para te amar.
Procuro a solução
De te poder conhecer.
Quero tentar percorrer
A tua pele macia,
Sem poder esquecer
Aqueles momentos de magia.
Fico perplexo
Com o teu cabelo cintilante!
Parece uma borboleta
esvoaçante
Que nunca se cansa por onde
passa
Nunca poisa em ramo algum.
Os teus olhos são
simplesmente
Dois frutos brilhantes,
Com uma cor acastanhada
E umas pupilas
deslumbrantes!
Desta maneira apaixonante
Revelo-te a minha intimidade,
Dou-te o meu coração
Cheio de ansiedade.
Despeço-me de ti,
Oferecendo esta paixão.
Digo que te amo,
Sem qualquer ilusão.
Sérgio
Francês, nº 16, 9º A
Passarinho
Voa passarinho, voa.
Abre as asas e voa.
Não esperes pela tua liberdade,
Voa em busca da felicidade.
Leva-me contigo. Deixa-me voar
O céu azul é o teu abrigo e nele eu quero mergulhar.
Duas vaidosas asas e um explosivo coração
É tudo o que precisas para viver esta louca emoção.
Admiro o teu espírito apaixonado,
Apaixonado pela vida.
És um puro aventurado
Que está sempre de partida.
Faz voar a minha alma, tira-a deste tormento
Deixa-me esquecer as mágoas e todo este sofrimento.
Dói-me o coração ao ver esta cruel realidade
Observar um mundo pobre e repleto de maldade.
Quem me dera ter o poder
De um pássaro ser
Ser o dono deste céu ilimitado
O meu refúgio encantado.
Voa passarinho, voa.
Abre as asas e voa.
Procura o autor desta bela melodia
Voa em busca das coisas boas do dia-a-dia.
Abre as asas e voa.
Não esperes pela tua liberdade,
Voa em busca da felicidade.
Leva-me contigo. Deixa-me voar
O céu azul é o teu abrigo e nele eu quero mergulhar.
Duas vaidosas asas e um explosivo coração
É tudo o que precisas para viver esta louca emoção.
Admiro o teu espírito apaixonado,
Apaixonado pela vida.
És um puro aventurado
Que está sempre de partida.
Faz voar a minha alma, tira-a deste tormento
Deixa-me esquecer as mágoas e todo este sofrimento.
Dói-me o coração ao ver esta cruel realidade
Observar um mundo pobre e repleto de maldade.
Quem me dera ter o poder
De um pássaro ser
Ser o dono deste céu ilimitado
O meu refúgio encantado.
Voa passarinho, voa.
Abre as asas e voa.
Procura o autor desta bela melodia
Voa em busca das coisas boas do dia-a-dia.
Tatiana Pereira, nº 18, 9º A
Os livros que devoraram o meu pai
Elias Bonfim começou também a ler como
o seu pai. Lia desde livros de terror até aos de romance, era um verdadeiro
amante da leitura.
Apenas com quatro anos, leu o seu primeiro livro, mas foi aos doze que encontrou a obra perfeita: O Corpo da Língua Portuguesa. O livro contava a história de um corpo que era um pouco diferente, por ser cheio de palavras. Tinha uma espécie de tudo um pouco: adjetivos, nomes, verbos, entre outras classes. Elias parou um pouco de ler e pôs-se a pensar como seria possível existir um corpo assim, meio estranho, aportuguesado.
O rapaz ia continuar a ler mas, de repente, um furacão de letras invadiu o seu objeto predileto e levou o pequeno petiz para um tornado de palavras. Ficou meio zonzo com a queda, pois o vento do alfabeto não estava bem direcionado. Olhou à sua volta e viu que tinha entrado no Mundo do Português onde não existia vestígio de qualquer tristeza, por isso todos eram felizes.
Primeiro encontrou a Senhora Preposição que era muito teimosa, mas estava lá sempre para juntar as palavras; depois apareceu o Nome que era muito próprio mas também bastante comum e ainda se deparou com o adjetivo multifacetado. Estas três chavinhas da Língua Portuguesa mostraram-lhe aquele mundo e o jovem ficou maravilhado!
Apenas com quatro anos, leu o seu primeiro livro, mas foi aos doze que encontrou a obra perfeita: O Corpo da Língua Portuguesa. O livro contava a história de um corpo que era um pouco diferente, por ser cheio de palavras. Tinha uma espécie de tudo um pouco: adjetivos, nomes, verbos, entre outras classes. Elias parou um pouco de ler e pôs-se a pensar como seria possível existir um corpo assim, meio estranho, aportuguesado.
O rapaz ia continuar a ler mas, de repente, um furacão de letras invadiu o seu objeto predileto e levou o pequeno petiz para um tornado de palavras. Ficou meio zonzo com a queda, pois o vento do alfabeto não estava bem direcionado. Olhou à sua volta e viu que tinha entrado no Mundo do Português onde não existia vestígio de qualquer tristeza, por isso todos eram felizes.
Primeiro encontrou a Senhora Preposição que era muito teimosa, mas estava lá sempre para juntar as palavras; depois apareceu o Nome que era muito próprio mas também bastante comum e ainda se deparou com o adjetivo multifacetado. Estas três chavinhas da Língua Portuguesa mostraram-lhe aquele mundo e o jovem ficou maravilhado!
A certa altura da visita guiada,
chegaram à casa do Verbo que era muito ativo e decidiu não os deixar passar,
caso não soubessem conjugar o parente partir
em todos os modos. Apesar de ser complicado, lá se “enverbaram” e acertaram.
Ao prosseguirem o caminho, pararam na casa do Determinante e do Pronome que eram irmãos, mas não iguais. Foi então que chegaram aos Grupos das Frases que os impediram de continuar. A sorte foi o Grupo Adverbial ser simplesmente pacífico e deixá-los passar. Surgiu ainda um Quantificador que servia para contar. Seguiram-se o Advérbio e a Conjunção que se foram juntar aos restantes elementos do grupo.
Ao prosseguirem o caminho, pararam na casa do Determinante e do Pronome que eram irmãos, mas não iguais. Foi então que chegaram aos Grupos das Frases que os impediram de continuar. A sorte foi o Grupo Adverbial ser simplesmente pacífico e deixá-los passar. Surgiu ainda um Quantificador que servia para contar. Seguiram-se o Advérbio e a Conjunção que se foram juntar aos restantes elementos do grupo.
Em jeito de
conclusão, chegaram os Tipos das Sujeito quer fossem simples, compostos ou nulos,
todos eram bons amigos.
No mundo real nunca mais se ouviu falar do Elias; se calhar teve um enfarte de vogais ou até um desmaio de ditongos! A única coisa que eu e tu sabemos é que ele deve ter ficado num verdadeiro FUNGAGÁ DA LÍNGUA PORTUGUESA!
No mundo real nunca mais se ouviu falar do Elias; se calhar teve um enfarte de vogais ou até um desmaio de ditongos! A única coisa que eu e tu sabemos é que ele deve ter ficado num verdadeiro FUNGAGÁ DA LÍNGUA PORTUGUESA!
Mariana
Gomes, nº 24, 7º E
Inspiração
Quem me dera ter o poder
De uma gota de água ser.
Percorrer o teu corpo elegante,
Conhecer cada traço fascinante.
Quem me dera ter o poder
De uma lágrima ser.
Nascer nos teus olhos encantadores
E percorrer os teus lábios sedutores.
Quem me dera obter
A chave do teu coração.
O gelo à volta dele derreter,
E partilhar contigo esta louca paixão.
Quem me dera ter o poder
De para o teu lado me transportar.
E mesmo que um sonho fosse
Dele eu não queria acordar.
Quem me dera poder raptar-te,
Levar-te-ia ao paraíso.
És a mais bela obra de arte,
És a razão do meu sorriso.
Cada vez é mais difícil resistir
A esta tentação cativante.
Não sei até quando vou poder omitir
O quão és importante!
Tatiana
Pereira, 9º A, nº 18
Galopar no Tempo
Galopa…
Galopa no
tempo,
Mas não
galopes com o tempo,
porque o
tempo anda sem tempo.
Mas podes
galopar contra o vento
Porque o
vento não tem tempo
É eterno e
selvagem
E não é uma
miragem.
Flávio
Marquito, 9º A, nº 8
Concurso “Equações do 2º grau – 9ºano”
Mais uma vez…vencemos o concurso “Equações do 2º grau – 9ºano” contra a Escola Secundária de
Caneças!
Somos os maiores!
Os participantes estão de parabéns e os professores agradecem
a disponibilidade e a boa disposição e estão certos de que todos deram o seu
melhor!!
Parabéns especiais à Tatiana Pereira do 9ºA e ao João
Freitas do 9ºB por terem conseguido o 1º e 2º lugares, respetivamente.
Para o ano há mais!!!!
Cá os esperamos!!!!
terça-feira, 5 de março de 2013
Resultados do Concurso alusivo ao S. Valentim- Inglês 3º ciclo
Inspiração "O Cavaleiro da Dinamarca"
Florença, 26 de maio de
1326
Cara família,
Escrevo-vos esta carta, pois nos últimos tempos, muito me tem acontecido.
Gostava de partilhar convosco as peripécias pelas quais tenho passado.
A
seguir à minha partida da Dinamarca, na primavera, cheguei a um porto no qual
embarquei rumo à Palestina. Uma vez lá, segui com os outros peregrinos para a
Terra Santa. Ao final da tarde, no dia de Natal, dirigi-me para a gruta de
Belém onde rezei pela noite fora. Fi-lo pelo fim das misérias e das guerras,
pela paz e alegria do mundo. Pedi ainda a Deus que me fizesse um homem de boa
vontade capaz de amar os outros; orei também aos anjos para que me protegessem
e me guiassem na viagem de regresso e para que o próximo Natal fosse passado na
vossa doce companhia.
Quando
me despedi de Jerusalém, encontrei um mercador com o qual simpatizei, no porto
de Jafa. Juntos passámos por uma forte tempestade e, dias depois, chegámos ao
seu país: Itália. Já em Veneza, fiquei alojado no seu palácio onde me contou o
fantástico romance de Vanina e Guidobaldo.
Fiquei simplesmente maravilhado com aquela cidade devido à sua exuberância e
arte! Jamais esquecerei as suas ruas de canais de águas verdes nas quais
deslizam barcos finos e escuros: gôndolas.
Alguns
dias depois, montado num belo cavalo, segui caminho até Florença, passando por
Ferrara e Bolonha. Assim que cá cheguei, fui ao encontro do banqueiro Averardo que graças às cartas de apresentação
do mercador, me ofereceu estadia em sua casa. Tem sido fantástico! Ainda ontem
ao serão, me deliciei com a bela história de um pintor chamado Giotto bem como a do escritor Dante e a sua amada Beatriz.
Espero que o resto da viagem me corra de feição. Mal vejo o dia em
que nos voltemos a encontrar!
Com
muito amor,
O Cavaleiro
PAIXÃO
Sentado na minha cama
Não paro de pensar,
Esta é a maneira
Que encontro para te amar.
Procuro a solução
De te poder conhecer.
Quero tentar percorrer
A tua pele macia,
Sem poder esquecer
Aqueles momentos de magia.
Fico perplexo
Com o teu cabelo cintilante!
Parece uma borboleta
esvoaçante
Que nunca se cansa por onde
passa
Nunca poisa em ramo algum.
Os teus olhos são
simplesmente
Dois frutos brilhantes,
Com uma cor acastanhada
E umas pupilas
deslumbrantes!
Desta maneira apaixonante
Revelo-te a minha intimidade,
Dou-te o meu coração
Cheio de ansiedade.
Despeço-me de ti,
Oferecendo esta paixão.
Digo que te amo,
Sem qualquer ilusão.
Sérgio
Francês, nº 16, 9º A
segunda-feira, 4 de março de 2013
O livro
Parecia tudo tão distante, sentia-me
tão sozinha, mesmo estando rodeada de dezenas ou até centenas de pessoas que
pareciam máquinas de um lado para o outro.
Todas elas pareciam tão certas do
rumo a seguir, umas corriam outras falavam ao telemóvel transmitindo certeza no
que diziam.
Eu era diferente, estava ali sentada
naquela esplanada a olhar ao vento as salgadas ondas que iam rebentando
sonoramente nas pequenas dunas de areia.
Tudo mudou quando, para meu espanto,
vi um homem que se assemelhava a mim, também sozinho naquele mundo. Esta figura
diante de mim era mais velha, tinha uma cara maltratada. Talvez, cicatrizes dos
males que a vida lhe reservara - pensei eu enquanto me dirigia para a sua mesa.
-Posso?
-Claro que sim, menina, sente-se!
O homem estava a ler um livro. Com
curiosidade, tomei a ousadia de o interpelar:
-O que lê, tão concentrado?
-Trata-se do livro que me ajuda a
tomar as decisões da minha vida.
O homem levantou-se deu-me o livro e
disse:
-Fica com ele, agora ajudar-te-á a
ti.
A verdade é que se tratava de um
livro de Fernando Pessoa, um livro de poemas que agora me deixa também ser uma
pessoa segura de si e a saber o seu respetivo rumo.
( Elaborado no teste intermédio de português 2013)
Catarina Ferreira nº4 9ºE
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